24 de abr. de 2012

CADUCEU, O SÍMBOLO DE UMA CIÊNCIA

Diego Felipe Weber - Acadêmico do 3º semestre de Ciências Contábeis da FAF
Eduardo José Freire - Docente da Faculdade de Alta Floresta




O Caduceu é um símbolo antigo, adotado pela contabilidade para representar a profissão contábil. Consta que foi encontrado na Antiguidade em civilizações dispersas pelo Mundo, desde a Mesopotâmia à Índia, à Grécia e às Américas. Mas, segundo registros históricos, sua origem vem da mitologia grega, pela suposta intervenção de Mercúrio, Deus protetor do comércio, diante de duas serpentes que lutavam, as quais se enroscavam em seu bastão, daí a representação de um bastão com um elmo alado entrelaçado por duas serpentes. Na Roma, utilizavam-no como símbolo do equilíbrio moral e da boa conduta, onde o bastão expressava o poder, as duas serpentes, a sabedoria, as asas a diligência, o elmo os pensamentos elevados.

Foi em Portugal, no século XVIII, quando iniciou o ensino da Contabilidade, que a simbologia envolvendo Mercúrio, e o Caduceu, representante desse mesmo Deus – apareceram como símbolos da Contabilidade.


Os elementos que compõem o Caduceu significam:


O Bastão representa o poder de quem conhece a Ciência Contábil, que tem por objeto de estudo o patrimônio das entidades; As Serpentes simbolizam a sabedoria, isto é, o quanto se deve estudar antes de agir, para escolher o caminho correto e ao mesmo tempo o mais vantajoso para o cliente; As Asas figuram a diligência, a presteza, a dedicação e o cuidado ao exercer a profissão; O Elmo peça de armadura antiga que protegia a cabeça, tem o significado de proteção contra pensamentos baixos que levem a ações desonestas.


Este artigo teve o proposito de resgatar de maneira breve, o histórico sobre o Caduceu, para mostrar para quem não sabia a existência do símbolo da profissão de contador e técnico em contabilidade. 

17 de abr. de 2012

PRODUTORES RURAIS DE ALTA FLORESTA



Rubens dos Santos - Acadêmico do 7. Semestre de Ciências Contábeis da FAF

Estela Barbosa Leite
 - 
Docente e Coordenadora do curso de Ciências Contábeis da FAF

Já dizia o sábio Ben Parcker: “Com grandes poderes vem grandes responsabilidades” (e se você não sabe quem é ou foi Tio Ben, assista o filme “O Homem Aranha”). O estado de Mato Grosso vem se destacando na produção de commodities, com destaque para a criação de gado e plantio de Soja, Arroz, Milheto. No município de Alta Floresta, atividade da pecuária bovina, em todas as suas fases (cria, recria ou engorda), vem crescendo contínua e visivelmente (basta andar pelas vicinais de nossa região para observar este fato às margens). Dessa maneira, evidencia-se que os produtores rurais, a cada dia que passa, estão atentos às exigências do estado de Mato Grosso em relação às obrigações fiscais e acessórias a serem cumpridas.

Alterações nas legislações fiscais acontecem quase que diariamente. E a cada dia que passa, o fisco se torna mais exigente e minucioso quanto a fiscalização dos tributos. Por isso, os Micros, Pequenos e Produtores rurais de Alta Floresta, é de extrema importância (e essa importância nunca foi tão necessária) a colaboração para melhorar a vida no campo. E essa contribuição se inícia com o ato de informar correta e tempestivamente o contador no mês subsequente de toda a sua movimentação de compras, custos e despesas, e inclusive, suas vendas (de imobilizado e outros bens não destinados à atividade fim do produtor devem ser incluídas também!). Fazendo isso, estará, não só contribuindo para um bom controle da propriedade, como também deixará de pagar para o Estado multas indesejáveis. Essa economia contribui certamente para o aumento da rentabilidade do capital investido no negócio e, tendo em vista que tal economia das multas, haverá um incremento no lucro no final do período.

O
s dados, corretos ou incorretos, repassados pelo produtor ao contador, serão lançados, trabalhados e transformados em informação pelo profissional contábil. Essas informações, por sua vez, serão transmitidas na GIA RURAL (Guia de Informação Anual), declaração que informa a SEFAZ toda a sua movimentação fiscal, seja ela mensal ou anual. Logo feito isso, será gerado um segundo arquivo digital para a alimentação do banco de dados do SINTEGRA, da RECEITA FEDERAL. Com esses dois arquivos enviados o produtor rural não terá nenhum tipo de penalidade com o Estado ou com a União. Se as informações do arquivo contiverem inconsistências ou incompatibilidades com a real situação econômica, financeira e patrimonial do produtor, ou, o que é mais frequente ainda, as informações apresentadas forem intempestivas e/ou incompetentes (lembre-se dos princípios contábeis da tempestividade e da competência) o contador e, claro, o produtor poderão sofrer penalidades junto ao Mato Grosso e União.

O governo de Mato Grosso, por meio da SEFAZ, obrigou todos os produtores rurais a entrega do SPED Fiscal em substituição aos arquivos da GIA e do SINTEGRA a partir de janeiro de 2012. Por meio da intervenção da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e da Assembleia Legislativa, o governo do estado, novamente por meio da SEFAZ, publicou no Diário Oficial do Estado no dia 14 de março de 2012 o decreto n. 1035 que oficializa a dispensa da entrega dos arquivos do SPED dos estabelecimentos agropecuários pertencentes a pessoas físicas de forma escalonada até 2015. Assim, em 2012, estão desobrigados da exigência estabelecimentos que tenham alcançado faturamento de até R$ 5 milhões no ano de 2011. Porém, os produtores que já havia entregue por meio de seus contadores, os arquivos  do SPED referente ao mês de janeiro/2012 não ficaram dispensados da obrigação. Portanto,aqueles pecuaristas de Alta Floresta, que igualou ou ultrapassou o limite de faturamento de R$ 5 milhões, no ano de 2011, já está obrigado a partir de janeiro de
2012 a fazer a transmissão do SPED, até o dia 20 de julho para fazer esta transmissão dos meses anteriores (contando a partir de janeiro de 2012) sem incidência de multa ou qualquer outra penalidade. Caso essa transmissão não aconteça os senhores serão multados conforme exigência do estado onde será avaliado a sua movimentação.

16 de abr. de 2012

A MOEDA DE CADA DIA

Carine de Andrade - Acadêmica do curso de Ciências Contábeis da FAF 




A moeda que conhecemos hoje passou por um longo percurso antes chegar aos dias atuais; no início não existiam moedas e sim mercadorias que eram trocadas por outras mercadorias, ou seja, trocas diretas, que recebeu o nome de escambo. Com o passar do tempo essas trocas diretas não estavam tão eficientes e para suprir essa lacuna surgiram algumas mercadorias que eram facilmente trocadas e aceitas por outros: mercadorias moedas.

O homem plantava para sobreviver e suprir suas necessidades, plantava café
precisava do arroz, veio o sistema troca de mercadorias, moeda sem valor, estipulando mercadoria por mercadoria, mas tudo isso não foi muito longe, pois as mercadorias eram perecíveis, não era possível armazená-las por muito tempo e algumas se destacaram mais que as outras, um exemplo  foi o gado e o sal alimentos, muito procurados na época. Logo depois o homem descobriu o metal e começou a usar para fabricar suas armas, percebendo que ele era muito útil, assim surgiram às trocas dos metais. De início as trocas eram feitas de forma natural sem modificar as peças extraídas da natureza e depois de algum tempo as trocas também eram feitas por anéis, braceletes e joias, e com o aparecimento do metal as trocas ficaram bem mais fáceis de serem negociadas, originando a cunhagem dos metais, sendo possível identificar a origem dessas moedas, porque cada uma tinha sua própria marca; a moeda ganhou uma pureza maior e era possível fazer uma pesagem especifica de cada metal.

Os metais que mais se destacaram
foram o ouro e a prata, a cunhagem permaneceu por muito tempo e seus valores eram intrínseco, isto é pelo o valor utilizado na sua fabricação.

Com o decorrer do tempo as trocas foram aumentando, com isso surgiram as casas de custódia onde
eram guardadas as moedas marcadas pela cunhagem e como comprovante recebiam um papel declarando o valor que estava sobre domínio da casa de custodia, esse papel começou a circular ganhando valor de troca surgindo assim a moeda papel cujo lastro era em ouro e prata, sendo facilmente reconvertido ao portador. Rosetti (2011) [1] comenta que: “A instituição de sistemas monetários baseados em metais ensejou novos avanços, como a cunhagem e a emissão oficial. Paralelamente, desenvolveu-se a intermediação bancaria e os certificados de depósito dos metais monetários passaram a ser empregados como meio de pagamento: descobria-se assim a moeda papel”.

Depois de alguns colapsos na organização das casas de custódias o governo entreviu e criou o papel moeda de emissão não lastreada em reservas metálicas de poder liberatório de emissão oficial. Atualmente a moeda, no Brasil é emitida pela casa da moeda.


As casas de custodia do passado foram os embriões para o que são hoje as instituições financeiras que dispomos, ou seja, os bancos, assim dando grande impulso ao sistema financeiro que utilizamos.


[1] ROSETTI, Jose Paschoal. Introdução à economia. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

12 de abr. de 2012

MULHER NA PROFISSÃO CONTÁBIL

Adailma da Matta Barella - Acadêmica do 3º semestre do curso de Ciências Contábeis da FAF

No dia-a-dia das empresas o contabilista exerce um papel de grande valia para a saúde econômica-financeira dos negócios, e é natural que o reconhecimento destes profissionais esteja aumentando a cada ano que passa.

Tal mercado dominado pelos homens, tem sentido o crescimento da participação feminina mesmo diante de tantas dificuldades a serem superadas, visto que ainda enfrentam preconceitos e na grande maioria uma jornada dupla de trabalho e dedicação a família. 

Segundo o Conselho Federal de Contabilidade (2012) existem em média 190 mil mulheres contabilistas no Brasil, contribuindo para o desenvolvimento da profissão contábil,  sendo que em alguns Estados as mulheres já representam 50% dos profissionais.

Sabe-se que dentro de uma organização, a mulher contabilista tende a desempenhar seu papel com detalhes e organização. 

O maior desafio que essas mulheres encontrarão será o de enfrentar o preconceito machista da sociedade, para se estabelecer na sociedade com sucesso.

A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE PARA A SAÚDE FINANCEIRA DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Roberta Nezello - Acadêmica do 7º semestre de Ciências Contábeis da FAF

Segundo pesquisa realizada pelo Sebrae (2012), são criados anualmente mais de 1,2 milhão de novos empreendimentos formais no Brasil, sendo mais de 99% micro e pequenas empresas, e Empreendedores Individuais. 

Os dois primeiros anos de atividade de uma nova empresa são os mais difíceis, o que exige maior dedicação por parte dos empresários. Empresas de pequeno porte abrem sem ter um planejamento, uma estratégia e/ou um estudo de viabilidade econômica. A maioria dos micro e pequenos empresários não conhecem a importância da aplicabilidade das ferramentas gerenciais que a contabilidade dispõe para que seu empreendimento seja bem sucedido.

Grande parte das micro e pequenas empresas não utilizam a Contabilidade Gerencial para a formação dos preços de suas mercadorias e serviços. A grande maioria segue a tendência do mercado, fixando preços conforme a concorrência sem saber se está obtendo lucro ou no mínimo, cobrindo seus gastos. Isso acontece principalmente porque, o profissional contábil não tem buscado mostrar a verdadeira utilidade das ferramentas de trabalho de que dispõe. Grande parte dos contabilistas oferecem serviços contábeis para fins fiscais, para não dizer a famosa “contabilidade para geração de guias e cálculos trabalhistas”, isso ocorre tanto por causa do comodismo quanto pela disputa nos valores de serviços cobrados pela concorrência.

Toda pessoa que tem intenção de abrir uma empresa deve procurar um contador, solicitar uma análise da viabilidade do negócio e estratégias para o empreendimento atingir o sucesso, porque a contabilidade fornece informações que garantem a permanência da empresa no mercado. Já o profissional contábil pode e deve valorizar a sua profissão quando conhece seu trabalho, pois a contabilidade para fins gerenciais exige muito controle e dedicação. O cliente também o valorizará ao notar a diferença da prestação do serviço, afinal, ele é o maior interessado no sucesso da empresa.